Azamor... O nome rima com amor. Mas tinha que ser. Ele não sabe o que é ódio, mágoa, nem ressentimento. Um homem simples, de vida limpa, que deve à sua felicidade a duas coisas: a esposa Gizélia, aos dedicados filhos e ao Espiritismo.
Azamor costuma fechar a cara, e quem o vê, pensa que ele não é dado a sorrisos. Dir-se-ia que ele sorri por dentro. É preciso lembrar que antes de se encontrar com a esposa Gisélia e com a Doutrina Espírita, Azamor, vivia preocupado com o corpo físico. Daí com alguns companheiros, fundar um clube de halterofilismo. E tal exercício tornou-se uma mania. E haja rapazes exibindo com muito orgulho os seus músculos, hoje ainda tão em moda. Azamor era um deles, senão o líder.
Não sei se seu casamento com Gizélia foi por conta daquele atlético porte físico. Afinal, Azamor atraía a atenção de muitas moças.
Mas continuemos com a crônica e falemos do encontro de Azamor com o Espiritismo, que, hoje, para ele é tão importante e necessário como o ar que respira.
E como ele se tornou espírita? Foi pela mediunidade da esposa. Ela passou a conversar com as entidades do outro mundo e, diante disso, ele não teve mais dúvida: Abraçou a doutrina com o mesmo entusiasmo com que se dedicou ao halterofilismo. O importante, agora, eram os músculos da alma.
Sempre foi um homem simples, de boa conversa. Suas palestras no Centro Espírtia Leopoldo Cirne, no Jardim Treze de Maio, são repassadas de humor, o que faz muita gente dar boas risadas. Ninguém dorme com ele falando.
Azamor... Nome que lembra asa e amor. Que beleza!
E outra grande paixão de sua vida é a revista que ele fundou: “Tribuna Espírita”, agora em edição melhorada.
Azamor é de uma simplicidade que comove. Simplicidade no falar, no vestir. Simplicidade em tudo. Vacinado contra a maledicência, o nosso amigo não vive pesquisando os defeitos de ninguém. Quer ver? Fale mal de alguém na frente dele. O homem se torna mudo. Mudo e surdo. E o maledicente termina morrendo de vergonha, ao sentir que Azamor só rima com amor.