Em breve visita a Paris, alguns dias atrás, presenciamos o triste preparativo para o fechamento da Virgin Megastore, outrora um dos principais pontos de comercialização de CDs, DVDs e livros, na imponente avenida Champs Elysèes.
Essa é a face negativa do inevitável progresso. Em passos largos, o mundo tem preferido ler, ver filmes e ouvir músicas em arquivos digitais, que não ocupam espaço nas prateleiras, não pegam mofo e podem ser acessados a qualquer momento, em todos os lugares. Com isto, fecham-se lojas, desaparecem indústrias, extinguem-se postos de trabalho.
A música, o cinema e a leitura, no modelo tradicional, estão chegando ao fim. Dentro em pouco, tudo será virtual. Um mundo novo se aproxima a passos galopantes e a esperança que se tem é que a mudança traga em reboque a geração de uma nova classe de trabalhadores, empregados especializados nessa nova estrutura comercial.
Veja fotos do melancólico crepúsculo da Virgin.
