Na madrugada deste domingo (27.01.2013), em Santa Maria, Rio Grande do Sul, mais de 200 jovens estudantes morreram pisoteados ou asfixiados no interior da boate Kiss, em decorrência de incêndio provocado por um sinalizador utilizado em um show musical pirotécnico.
Em meio ao debate sobre responsabilidades, culpados e ineficiência do Poder Público, há uma pergunta simples que não quer calar: depois de tantas tragédias que já ocorreram ao redor do planeta, ocasionadas pelo uso de artefatos inflamáveis ou pirotécnicos em ambientes fechados, por que os organizadores desses eventos e as bandas musicais ainda não se deram conta daquilo que até mesmo uma criança de dois anos é capaz de perceber sem dificuldade, ou seja, que fogos de artifício e coisas do gênero não combinam com lugares fechados.
É fácil prever que, em pouco tempo, algum político lançará um projeto para proibir a pirotecnia nas casas noturnas. Infelizmente, para a sociedade, e principalmente para as famílias de Santa Maria que perderam seus garotos e garotas, de forma tão banal, a lei será tardia.
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