Germano, meu filho caçula, participa semanalmente do quadro Parada Obrigatória, no excelente programa Cá Entre Nós, apresentado pela jornalista Rose Silveira, na RCTV, do Sistema Correio de Comunicação. Nesse quadro, ele traz para o telespectador suas impressões de viagem ao exterior, já que é um experiente “globe trotter”, conhecedor de muitas civilizadas metrópoles, por todos os 5 continentes.
Com uma sensibilidade e uma percepção fora do comum, o nosso arquiteto e cronista faz de suas viagens verdadeiros cursos de cultura turística, tudo observando, tudo comparando, tudo fotografando, e com tudo aprendendo. O programa Cá Entre Nós, que tem como apresentadora Rose Silveira, cuja simpatia, inteligência e muito charme concorrem para o já reconhecido sucesso, termina com o quadro “Parada Obrigatória”, que, se não estou enganado, tem um formato inédito em nosso país.
Mas deixemos lá o ineditismo e vamos falar do Parada Obrigatória, em que Germano traz para o telespectador tudo que vê por este mundo afora, em termos de turismo internacional. Com sua visão de cronista, artista, bacharel em Música e, sobretudo, de experiente arquiteto, ele flagra com bastante perspicácia cidades e paisagens espalhadas por este mundo, muitas delas de elevadíssimo nível cultural. Tudo, nessa vilegiatura, chama a sua atenção. Não só as requintadas metrópoles e belas paisagens, mas também os crepúsculos, menos as alvoradas, que o obrigariam a acordar muito cedo, coisa que nenhum turista faz.
Pois bem, para surpresa de todos, o nosso arquiteto achou de trazer, na última edição deste programa de TV Correio, não as metrópoles, com seus museus, sua Arquitetura, seus teatros, óperas, palácios, mas, alguns dos belos crepúsculos que ele viu com muito embevecimento. E haverá maior terapia do que contemplar um por do sol? Tão belo como um alvorecer. Ambos assinalam, metaforicamente, nossa viagem terrena. A chegada e a saída neste mundo. O alvorecer e o entardecer. A esperança e a saudade. Ambos nos dão uma significativa lição.
Seja o crepúsculo do Havaí, seja o nosso crepúsculo de Jacaré, ambos exprimem uma mesma didática. Que Germano nos traga, novamente, os belos crepúsculos que tanto nos ensinam, que tanto induzem à reflexão, que é o que mais nos distancia dos animais...