Ninguém duvida que, em termos de economia em expansão, a China é a bola da vez. O país mais populoso do mundo parece ter aprendido a unir as agruras de um regime ditatorial com as conveniências da modernidade. Evidente que esse progresso vertiginoso deve ter um alto custo social.
Em pouco tempo, a nação comunista, conhecida pela perseguição aos oponentes do governo, transformou-se assustadoramente, algo que está refletido na arquitetura de suas grandes cidades.
Xangai em 1990 |
Vejam o exemplo de Xangai, segunda maior cidade do país. Em 1990, ela apresentava características urbanas típicas de uma cidade de grande porte do chamado Terceiro Mundo. Hoje, passados um pouco mais de 20 anos, a sua silhueta não deixa nada a dever aos grandes centros modernos dos países mais desenvolvidos.
Xangai em 2011 |
Lamentável é que nesse processo de transformação, eles não parecem não ter tido o cuidado de preservar os prédios históricos, ao contrário do que acontece na Europa, onde há uma preocupação constante com a revitalização dos sítios históricos.