Cumprimentar os outros é uma atitude tipicamente humana. Os animais não fazem isso (exceto os cachorros que nos saúdam com a cauda) já que não sabem falar, nem sorrir. Quando se encontram com os seus semelhantes não dizem "Olá, tudo bem?” ou "Como vai você?".
Cumprimentar faz parte de um bom relacionamento. E quer saber de uma coisa? O cumprimento define uma personalidade. Por ele, você fica sabendo se a pessoa é triste ou alegre, feliz ou infeliz, otimista ou pessimista, cheia de secura ou de ternura. É a vez de proclamar: “Dize-me como cumprimentas e eu te direi quem és”.
É verdade que, em geral, a gente só cumprimenta os conhecidos. No entanto, esta regra tem exceção. Nas localidades humildes as pessoas costumam dar um bom dia a estranhos, e nisso vai um profundo sentimento de solidariedade. Dizem que o presidente Roosevelt costumava cumprimentar com muita efusão os empregados da Casa Branca, desde o mais importante ao mais humilde. Informam também que Napoleão não só cumprimentava individualmente todos os seus soldados, mas sabia de cor seus nomes.
É agradável receber uma saudação fraterna de uma pessoa. Mas há cumprimentos tão tristes, tão mal-humorados, tão secos que chegam a nos fazer. Há pessoas que nem sequer falam. Elas rosnam. E o curioso é que ainda dizem “Bom dia”, da boca para fora, de forma automática, mecânica. Falam como estivessem com raiva. Mas piores são aqueles que fogem a um cumprimento, que fazem que não nos vêem. Em geral são criaturas cheias de problemas existenciais.
Certo psicólogo aconselha que aprendamos a cumprimentar os outros com amor, com alegria. Afinal, não somos máquinas, não somos robôs. Somos criaturas humanas, em cujo peito pulsa um coração que não é feito de pedra...
Seja pessoalmente, seja por telefone, seja onde for: não deixa de cumprimentar o outro. Até mesmo num apertado e prosaico elevador. Não custa nada um bom dia, um boa tarde, um boa noite, acompanhados de um leve sorriso. Se negamos um simples cumprimento ao outro, que dizer das outras coisas?...