Vai aqui esta pergunta para você: qual o alimento que não se vê, não tem cheiro, nem sabor, não precisa mastigar e é dado de graça? Adivinhou? Claro que sim... Esse alimento é o oxigênio que respiramos de segundo a segundo, que nos energiza, que nem damos pela sua invisível presença.
Você é capaz de saudar, num almoço, uma picanha ou então uma feijoada, e emitir aquele sinal de satisfação por meio de um sonoro e inconveniente arroto. No entanto, o alimento a que me refiro se processa em silêncio. Surge com a inspiração, quando o oxigêio é tragado e levado aos pulmões, seguindo-se a expiração, quando o ar é expelido em forma de gás carbônico. Um processo de nutrição tão importante, mas que a grande maioria não toma conhecimento. A coisa funciona automaticamente.
Pena que esse ar tão precioso, tão necessário para as nossas vidas, vez por outra seja contaminado, poluído, envenenado.
Vamos, leitor, respirar melhor. Vamos às praias e aos parques. O ar da cidade está muito sujo. Isto sem falar na fumaça que os adoradores do cigarro jogam no ar, obrigando-nos a absorver o veneno da nicotina...
O ato de respirar tem a sua conotação didática. A vida para ser bem vivida consiste num dar e num receber, que, segundo Deepak Chopra, é uma lei. Lei da solidariedade. Ninguém pode, nem deve reter por muito tempo o ar que respira. Tem que devolvê-lo à Natureza. E esta é a grande lição da vida. Respirar é se comunicar com o meio ambiente.