Os séculos passaram, impérios se levantaram, outros caíram, civilizações surgiram e outras se apagaram do mapa. O mundo mudou, as tecnologias evoluíram, novas formas de leitura foram criadas. Kindle, tablet, celular, computador... O conhecimento se digitalizou,
Kampus Prod.
as palavras se tornaram luz em telas. Mas o livro permaneceu.
Ele não foi extinto, permanece aqui, firme, como uma testemunha silenciosa da história humana. O livro não morreu. Pode até ser esquecido em uma estante empoeirada, mas basta um novo leitor abrir suas páginas para que ele renasça. Cada leitura é um recomeço, um renascimento.
Como cristão, reflito sobre o que isso significa. Deus, em sua infinita sabedoria, escolheu o livro para eternizar sua palavra. Em um mundo onde tudo muda, onde tudo se desfaz, Ele sabia que apenas o livro poderia atravessar eras, sobreviver ao tempo, continuar falando com cada geração. Entre todas as mídias, entre todas as ferramentas que a humanidade poderia inventar, foi o livro que Ele escolheu.
T. Miroshnichenko
E assim, os livros seguem sua jornada infinita. Mudam-se os formatos, os suportes, mas a essência permanece. O livro permanece porque há aqueles que o querem ler. Sentir seu cheiro de novo ao abri-lo. Enquanto houver leitores e pessoas sedentas por histórias, ele jamais morrerá.
