Conheci Carlos Nejar em um almoço na casa de meu amigo e poeta capixaba, Oscar Gama Filho.
Sempre admirei a obra de Nejar, uma extensa e rica produção literária que comprova tratar-se de um dos maiores poetas brasileiros.
Sempre admirei a obra de Nejar, uma extensa e rica produção literária que comprova tratar-se de um dos maiores poetas brasileiros.
Fiquei impactado com nossa conversa.
Tive a felicidade de conviver com algumas pessoas brilhantes ao longo de minha formação médica... Mas não me recordo de nenhum olhar ter me tocado tanto.
Aprendi que uma boa conversa se trava “olho no olho”, mas com Nejar fiquei desconcertado.
Ele tem um olhar que irradia inteligência; a profecia nos chega sem palavras... E nos sufoca... Me sufocou.
Foi um único encontro.
Atrevi-me a lhe enviar meu livro “Glacial” para leitura. E, para minha alegria, ele leu e me presenteou com o texto que inclui como prefácio do livro (aqui já publicado) que hoje trago de volta a esta revista que me acolheu com tanto carinho:
Carlos Nejar (Porto Alegre, 1939), é poeta, ficcionista, tradutor, crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.